Aquele pit stop no posto serve para muitas coisas: abastecer o carro, deixar o vidro limpinho e checar níveis de água e óleo. Mas uma coisa imprescindível geralmente é esquecida por frentistas e motoristas: a calibragem dos pneus.
Uma pesquisa feita no Brasil com 2.983 carros mostrou que 45% deles circulavam com pressões abaixo do recomendado. “O pneu é sempre deixado para depois. Isso diminui a segurança, a economia e a dirigibilidade do veículo”, alerta o engenheiro Claude Fondeville.
Falando em economia, não é só o pneu que tem sua vida útil encurtada com uma calibragem inadequada. Se o carro rodar com 14,5 libras a menos do que deveria a uma velocidade de 130 km/h, por exemplo, o gasto de combustível chega a ser 7% maior. Isso porque, assim como a bicicleta, que fica “pesada” quando está mal calibrada, a dificuldade para rodar faz com que o carro exija mais força do motor.
E as conseqüências não param por aí. Quando calibrado de menos, o pneu termina desgastado nas bordas e inteiriço no centro. Se inflado além da conta, ocorre o contrário: fica careca no meio e bom nas laterais. Resumindo: esse desgaste irregular faz com que ele dure bem menos do que os cinco anos garantidos pelos fabricantes.
Além disso, o risco de perda de controle, derrapagens e de colisões torna-se maior a medida em que a aderência ao solo diminui.
Fonte: Gabriella Sandoval
Do G1, em São Paulo
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Equipe FUTURA